sexta-feira, maio 06, 2005

Jack vou de Carlos Drummond ...

Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo,
preferiram (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.


Ou melhor ainda porque Drumond tem mil facetas:


Memória


Amar o perdido
deixa confundido
este
coração.

Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.

As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão

Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão





    Nossa esse último poema me arrepia de tão profundo e quis compartilhar com vc esse meu momento nostalgia... não a nostalgia que remete a depressão ou a melancolia...mas que remete a lembrança, lembrança de tudo que já passou ou passamoss até o momento, que ficarão eternizados em nossos corações, os momentos ruins vamos vamos guarda-los na biblioteca , apagá-los não, porque eles fazem valer qualquer conquista.
    Gostaria que soubesse que gosto de você!! E quero que essa amizade dure ...